Guilherme Surerus de Carvalho

Entrevista com GUILHERME SURERUS DE CARVALHO

EX-ALUNO E PAI DAS ALUNAS LUISA E JOANA LIMA SURERUS DE CARVALHO

 

Trajetória no Andrews

Minha família estava vindo de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro. Antes disso, moramos em três outras cidades, onde estudávamos em colégios católicos. Quando viemos para o Rio, a primeira opção era um colégio católico, mas eu não me adaptava muito bem à doutrina. Era um excelente colégio, mas eu não queria ir para lá. Como minha família já tinha passado pelo Andrews, surgiu a ideia. Meu irmão mais velho, Gustavo Surerus de Carvalho, também veio para cá. Estudei no Andrews de 1993 a 1995, no 2º grau.

 

Contato com ex-colegas

Entrei em uma turma que já era formada. Apesar de ser carioca, eu vinha do interior, de uma situação completamente diferente, era um carioca que falava “marzão”. A turma era muito unida. Por eu ter entrado depois, não aprofundei tanto as relações, mas os poucos amigos que ficaram são amigos até hoje. Um deles é o Ernani D'Aguiar, que também entrou depois, vindo de uma escola pequena, que lecionava em Latim; o outro é o Fabiano Finocchi, cuja mãe era conhecida da minha. Temos fotos pequenininhos e depois viemos a estudar juntos, por coincidência.

 

Por que matriculou as filhas no Andrews

Escolhi o Andrews por afinidade com a linha de educação. Eu acho que o caminho do meio é o que tem que ser seguido, de uma forma geral: para religião, para política. O Andrews oferece isso. O sistema educacional do Brasil é complicado, porque é preciso seguir a linha para passar no vestibular. É difícil achar o meio termo, oferecer algo a mais, pensar diferente, em uma estrutura muito rígida. O que faz o sucesso do Andrews é ele se reinventar, ele continuamente se questionar, sem mudar o cerne dos seus valores.

Fico muito feliz ao ver a Luísa, que está com oito anos agora, fazendo uma aula diferente, de codificação. Ela estar experimentando isso desde o início é muito importante. Mesmo que ela não tenha aptidão para tecnologia, está abrindo a cabeça dela para uma forma de pensar analítica. Isso faz parte do novo mundo, seja ela médica, advogada, administradora, engenheira.

 

Importância do Andrews na sua vida

O Andrews foi a escola que me acolheu no Rio de Janeiro. Eu estava em um momento de mudança, era uma idade complexa, aos 15 anos, saindo de um colégio mais rígido, em Belo Horizonte, onde formei um grupo grande de amigos. Para mim, sair de Belo Horizonte foi muito difícil, mas o Andrews me acolheu. O colégio conseguia dosar a cobrança e conseguiu me mostrar uma forma de pensar à qual eu não estava habituado. 

 

O que fez o Andrews chegar aos 100 anos

Acho que é uma questão de adaptação, de chegar em um caminho do meio. É importante ter um equilíbrio entre as notas do Enem e esse questionamento constante. Eu participei da reunião inicial da Joana, uma criança de três anos, e vi que há uma linha-mestre de trabalho que permeia desde a base até o último ano, com o mesmo propósito: fazer o indivíduo pensar. O sucesso do Andrews é criar pessoas com uma boa capacidade de conhecimento técnico, mas olhando também para a capacidade analítica.

 

Andrews do futuro

Estou criando duas pessoas que têm que estar preparadas para um mundo difícil. Estou aqui com minha avó dizendo que o Andrews foi um precursor, porque era misto; minha mãe contando que viveu um ambiente político complicado, mas que o Andrews abraçou isso. Nosso ambiente hoje está tão complexo. O que eu espero é um colégio que forme pessoas que 

 


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