Tatiana Andrews

ENTRTEVISTA COM TATIANA ANDREWS

TRISNETA DE MRS. ANDREWS, EX-ALUNA E MÃE DA ALUNA JOANA ANDREWS VIEIRA  

Trajetória no Andrews

Entrei no Andrews aos três anos de idade, mas queria ter entrado antes. Na época, essa era a idade mínima. Eu queria muito ir para o colégio, minha mãe teve que me colocar em um colégio pequeno para eu esperar fazer três anos. Fiquei no Andrews a vida inteira. Na época, cursávamos até a 6ª série no Humaitá, íamos para a Praia de Botafogo da 7ª série ao 2º ano científico, e voltávamos para o Humaitá no 3º ano. Até hoje tenho amigos da turma, que fizeram toda essa trajetória juntos.

Contato com ex-colegas

Tenho um grupo de mais de quarenta pessoas que foram do Andrews. Alguns estudaram lá a vida inteira, outros foram entrando no caminho. Nos falamos diariamente e nos encontramos duas vezes por ano.

Por que matriculou a filha no Andrews

Em primeiro lugar, é uma escola que dá uma boa base, sem obrigar a fazer as coisas, mas estimulando os alunos a se dedicarem e irem além do que está programado.  Senti isso na minha época, por isso matriculei a Joana. Pessoas que queriam fazer Medicina, como minha irmã, estudavam muito e passavam. Outras pessoas queriam um outro rumo na carreira. Todos tiveram uma boa base e passaram para as faculdades que quiseram.  Além disso, o aluno não é obrigado a estudar religião. 

O Andrews é muito familiar. Não só porque pertence a uma família, mas porque as pessoas são tratadas com muito carinho e respeito. O seu Luís, da portaria, até hoje tem um vínculo com os ex-alunos. Desde o professores até a telefonista, a recepcionista, todos nos tratam como pessoas, e não como números. Antes de a Joana ir para o Andrews, ela estudava em um colégio grande, na Barra, onde os alunos são números. Senti muita diferença nessa forma de tratamento. Suas melhores amigas são do colégio.

No Andrews as pessoas se sentem mais livres, até pelo espaço do colégio, o Pátio da Mangueira, você não se sente enclausurada em uma caixa de cimento. Quando estávamos escolhendo um colégio para a Joana na Barra, ela ficou impressionada com um deles, que tinha paredes e não tinha verde. O Andrews consegue combinar a sala de aula com o verde. As pessoas se sentem acolhida no lugar, por todos esses diferentes atributos.

 

Importância do Andrews na sua vida

Os laços de amizade que mantenho até hoje, os mais fortes, foram os que construí no Andrews. O colégio promovia campeonatos de esportes, o que fazia com que as pessoas se aproximassem. 

Também destaco a formação oferecida pelo colégio.  Há professores de que me lembro até hoje, como o Sérgio Nogueira, professor de Português, impecável. Outro professor que marcou foi o Léo, de Matemática.

Esses dois pilares foram muito importantes:  a educação e a amizade. 

Andrews pensa diferente / faz diferença

O colégio não pensa apenas no resultado final. Há uma preocupação em observar se a pessoa está sociabilizada. Há uma proposta de trazer cursos diferentes. Uma iniciativa maravilhosa é a Manhã da Família, que dá oportunidade a todas as crianças participarem de um momento lúdico. Outra é a Mostra anual, em que todos apresentam seus trabalhos.  É incrível a família entrar na escola e ver o que o aluno está produzindo, como está interagindo. O Andrews proporciona esse vínculo da família com o colégio de uma forma muito natural.

Características que fizeram o Andrews chegar aos 100 anos

Ao mesmo tempo que o colégio respeita sua base – os valores não mudam –, ele está sempre buscando projetos conectados ao dia a dia. Desde a minha época era oferecido o Teatro, hoje há outras atividades multimídia. Os valores são muito fortes, mas a partir deles se constroem atividades diferentes. Além disso, o colégio tem pessoas de referência: na minha época, Verinha e Edgar Flexa Ribeiro; hoje, Pedro e Ana Carolina. É um colégio que que tem pessoas que o representam, pessoas da família. 

Essa foi uma das características que me fizeram optar pelo Andrews. Eu morava na Barra e vim morar no Humaitá para que a Joana estudasse aqui. Eu sabia que aqui ela ia ser tratada como a Joana, e não como um número. Aqui ela é vista como uma pessoa, como um ser individual.

Andrews do futuro

Tenho uma expectativa em relação à educação brasileira, e nisso incluo o Andrews, de oferecer um ensino mais dinâmico e interativo. Já vejo algumas iniciativas do Andrews nesse sentido, mas ainda é obrigatório cumprir um currículo muito pesado. Hoje em dia, um professor que ensinar da mesma forma que quando eu era aluna, perde a geração nova. Eles são muito conectados, perdem o interesse quando não há interação. Assim, minha expectativa para o Andrews é que ele consiga trazer projetos que façam com que os alunos sejam protagonistas do ensino. 

Os professores têm papel muito importante, nesse sentido. Joana adorava as aulas do Pedro, de História, porque ele fazia dramatizações. Para ensinar Grécia antiga, dividia a turma em quatro grupos e eles tinham que montar uma peça. Até hoje ela se lembra de coisas que aprendeu naquela época. 

Lembranças e fatos marcantes

Minhas melhores lembranças são do campão: jogos de queimado, festas juninas. Todas as festas e diversões do colégio aconteciam ali. Morei em São Paulo, fiquei anos sem ir ao Andrews, e quando voltei ao colégio para levar minha filha, meus olhos se encheram de lágrimas. Claro que havia as obrigações escolares, mas todas as minhas memórias são das coisas “legais”. Vejo isso nos meus amigos do Andrews: as pessoas se lembram da amizade, das festas, das comemorações.

 


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