Arte e fotografia como formas de expressão e conhecimento

Vivemos imersos em um contexto cultural antes mesmo de nascer. Nesse sentido, a Arte faz parte das referências infantis desde sempre, seja com a música, com a literatura ou seja com as artes visuais. Todas encantam, divertem, exploram a criatividade e a imaginação, além de possibilitarem aprendizagens sobre diferentes épocas e culturas, sobre artistas e diferentes formas de linguagem.

Diante do atual contexto de distanciamento social, a expressão artística ganha cada vez mais importância - expressar-se nesse momento se tornou crucial. Por isso, no Andrews, todos são incentivados a continuar desenvolvendo seus lados artísticos, mesmo em casa!

Considerando o Museu como espaço de aprendizagem e de contato com as diversas formas de expressão e informação, alunos e professores da Educação Infantil, junto com o 5º e 8º ano do Ensino Fundamental II, se inspiraram na proposta do J. Paul Getty Museum de escolher uma obra de arte e recriá-la com os objetos disponíveis em casa. 

E essa onda de ressignificar a arte no período de quarentena foi ainda mais além! 

O 7º ano fez uma adaptação da obra surrealista O Filho do Homem, do Magritte. A atividade, intitulada de Autorretrato Surrealista, propôs que a releitura fosse feita através de um registro fotográfico, desenho tradicional ou até mesmo por aplicativos de desenho no Ipad, computador e celular. 

Enquanto isso, no 9º ano, arte e fotografia se uniram no desdobramento da atividade realizada anteriormente, que abordou o início da fotografia, no século XIX. A proposta foi criar uma fotografia artística, utilizando ferramentas digitais. Cada aluno escolheu um tema, que também poderia ser uma releitura de uma obra de arte, criou cenário e figurino com objetos do cotidiano, registrou e editou a imagem, com recursos do próprio celular, e escreveu um texto, relatando sua experiência.

Em meio a tantas mudanças, vamos construindo novos momentos: o da apreciação e contemplação da obra de arte; o das negociações e das tomadas de decisões diversas - que obra escolher, como reconstruí-la e vivê-la, que objetos selecionar, que vestimentas usar, que  poses manter, como registrar. Portanto, das preferências e desejos negociados num valioso tempo, deste rico, longo e afetivo processo, surgem novas ARTES, reconstruídas, que temos prazer em compartilhar com vocês.

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