Como combater a desinformação no ambiente escolar

A maior contradição do mundo atual, muito provavelmente, é a abundância de informações que temos na palma de nossas mãos e, mesmo assim, continuarmos com a possibilidade da desinformação. Os smartphones com as redes sociais possibilitaram que o fluxo informacional esteja cada vez mais rápido, mas ao mesmo tempo trouxeram o perigo da desinformação em massa, por meio de mensagens falsas.

Aqui no Andrews, trouxemos esse tema como parte do Projeto Colmeia, que traz possibilidades de estudo aos nossos alunos. No favo “Fake News: a mentira com outro nome”, são trabalhadas algumas questões sobre o surgimento desse termo, como os processos de desinformação ocorrem e quais causas contribuem para o seu prosseguimento na nossa sociedade.

As mentiras sempre existiram. O que mudou foi o meio de circulação dessa desinformação, ou seja, as mídias utilizadas para a propagação e disseminação delas. Segundo o professor Ricardo Kaplan, essa é a principal causa para a quantidade de desinformação na população, pois plataformas como redes sociais multiplicam o alcance e as consequências delas.

Com isso, hoje em dia, nós encontramos essas mensagens falsas com cada vez mais frequência enquanto rolamos os feeds dos nossos perfis nas redes sociais ou assistimos um vídeo online. Por isso, estimulamos a criticidade em nossos alunos para que eles possam entender e discernir o que é falso do que é verdadeiro em terras digitais e, também, na vida real.

Como o Colégio trabalha as fake news?

No Andrews, as aulas sobre desinformação buscam entender a origem e o início desse fenômeno, as plataformas que elas são mais veiculadas, os diferentes níveis de desinformação e, por fim, formas de identificar e combater essas informações falsas.

Um dos pontos principais é o fato de que qualquer um pode ser o criador e veiculador de uma mensagem falsa. As redes sociais possibilitaram, por exemplo, a possibilidade de disseminar desinformação em perfis falsos, que passam uma sensação de segurança para a pessoa que está por trás disso. A internet e suas plataformas tornaram a confiabilidade nas informações algo muito difícil de se conseguir.

Segundo Kaplan, uma das formas mais comuns de se cair numa informação falsa é uma leitura rápida do texto. “Muitas pessoas não leem um artigo inteiro, ou leem só o título. Eles não conseguem discernir se aquilo que está escrito é verdadeiro ou não, justamente porque não leram o que está sendo dito na íntegra”, diz.

Ainda segundo o professor, o nome fake news seria um termo considerado errado. “Fake significa falso. News significa notícia. Mas se news é notícia, tem como uma notícia ser falsa? Isso considerando o processo jornalístico e o compromisso com a verdade?”, diz. De acordo com ele, esse é o grande motivo de, aqui no Andrews, usarmos o termo desinformação.

Como combater a desinformação

Como trabalho final do favo, é proposto que os alunos façam uma cartilha com informações úteis para o entendimento do público geral sobre esse problema. Nessa cartilha, estariam propostas algumas formas de combater o processo desinformação, como dicas para que as pessoas não caiam mais em mentiras desse tipo.

A atenção aos detalhes é algo que é sempre citado nessas cartilhas. Geralmente, essas notícias propositalmente falsas são escritas de forma que destoam do estilo jornalístico tradicional, com hipérboles sendo utilizadas e uma linguagem sensacionalista.

Uma outra estratégia presente, é educar a população acerca das práticas no mundo digital. O letramento midiático pode ser bastante importante para combater o progresso da desinformação em massa, porque ajuda a capacitar as pessoas a navegarem na web de modo seguro.

Por último, vem a checagem dos fatos. Se você recebeu alguma mensagem e não tem certeza se ela é real ou não, uma simples busca no Google pode resolver os seus problemas. É melhor ser desconfiado do que cair em alguma mentira por aí, não é?!

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