Você sabe como funciona o processo de enturmação?

Você já pensou sobre como as turmas são formadas em uma escola? Quais são os critérios para a divisão, no que se pensa quando divide ou, até mesmo, porque esse processo é importante?

Aqui no Andrews, antes do término do ano letivo, as turmas do ano seguinte já estão sendo pensadas, um trabalho que é feito pelas profissionais do Serviço de Orientação Educacional, as SOEs. A partir do 3º ano, os alunos começam a auxiliar nesse processo, sendo parte importante da formação das turmas.

O que é a enturmação?

A enturmação, ou organização de turmas, nada mais é do que o processo de criar novas turmas ou misturar os alunos de turmas pré-existentes. É importante lembrar, porém, que essa “mistura” é sempre feita de acordo com requisitos e estratégias que visam melhorar a trajetória estudantil dos nossos alunos, tanto na esfera social quanto pedagógica.

Segundo Jane Rapoport, Orientadora Educacional, o papel dessa enturmação é fazer com que as crianças tenham a oportunidade de se relacionar com outras pessoas. “Que tenham outros gostos, outras habilidades. Isso é o que faz com que a gente se constitua”, diz.

Mas como funciona a enturmação?

Aqui no Colégio Andrews, o nosso processo de enturmação é tocado pelas nossas Orientadoras Educacionais, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Elas são parte importante para diagnosticar e realizar as trocas necessárias para o ano seguinte. 

Segundo nossa Orientadora da Educação Infantil Iris Ferraz, ao se pensar nesse processo com as crianças mais novas, tem que se pensar em dois critérios principais: “Um deles é o aspecto individual, pois estamos falando de um momento onde as crianças estão estruturando as suas identidades. E também no olhar social, na inserção de um ambiente coletivo”, alerta.

Nos anos iniciais, até o 2º ano do Ensino Fundamental, esse processo é feito observando atividades que os pequenos realizam, como desenhos e trabalhos em grupos. Mas, a partir do 3º ano, os alunos começam a informar quais amigos eles gostariam de estar juntos no próximo ano.

Segundo Valéria Cherpe, Orientadora Educacional do 5º e 6º anos, há também dois critérios que são essenciais para entender se é preciso ou não reorganizar as turmas. “Um critério é o que a gente chama de administrativo, que é o número de alunos que a gente pode trabalhar por turma. O segundo critério tem a ver com o pedagógico. Sendo a sala um trabalho de estudo, é preciso que a gente olhe para a dinâmica grupal e como isso interfere no processo de aprendizado.

No Ensino Médio, já tem uma novidade, que são os novos itinerários formativos. Ao final da 1ª série, nossos alunos fazem uma escolha pela área profissional: biomédicas, humanas ou exatas. Essa escolha vai influenciar diretamente os estudantes que estarão nas mesmas turmas, sendo uma exceção ao longo da formação escolar. 

A enturmação propicia que os alunos possam conviver com pessoas diferentes, que não tinham tanta proximidade no ano anterior e que possam divergir em alguns assuntos. “A gente vai se constituindo a partir do que a gente se identifica no outro e também a partir do que a gente não gosta no outro”, diz Jane.


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