Antônio Saldanha de Souza

ENTREVISTA COM ANTÔNIO SALDANHA DE SOUZA

EX-ALUNO E PAI DOS ALUNOS EDGARD AUGUSTO ACCIOLY SALDANHA DE SOUZA E JOÃO ANTONIO ACCIOLY SALDANHA DE SOUZA

 

Trajetória no Andrews

O primeiro ano que eu me lembro de estar no Andrews foi 1982, ano da Copa do Mundo na Espanha. A Gilda Carregal foi a professora da minha primeira turma. Havia uma “febre” de colecionar figurinhas que vinham com o chiclete e nós ficávamos em volta das mangueiras, sentados no banco, batendo “bafo”. Eu e meus amigos chamávamos o lugar de “bafódromo”. Esse movimento de bater “bafo”, jogar, brincar, é a primeira lembrança que eu tenho do colégio. Depois fui para a Praia de Botafogo, onde cursei parte do 2º grau.

 

Contato com ex-colegas

Com a maioria dos colegas não mantenho contato, a vida nos separa, seguimos caminhos diferentes. Mas, por acaso, em meu primeiro estágio como advogado encontrei meu amigo de colégio Rafael de Moura Rangel Ney, e somos sócios até hoje. Nós nos desenvolvemos profissionalmente juntos, sou padrinho do filho dele, temos um contato muito próximo. É uma amizade importante que nasceu aqui, embora tenha sido cultivada ao longo do tempo. Também não posso esquecer de citar o Fábio Melo. Dos meus poucos grandes amigos, metade é do Andrews.

 

Por que matriculou os filhos no Andrews

Basicamente pela experiência boa que tive no colégio. Não fui um aluno muito fácil. Fui uma criança complicada. Com frequência era chamado ao SOE. Mas as pessoas gostavam de mim, sempre senti o carinho, o olhar humano do colégio para o indivíduo. É dado um tratamento individualizado, para cada pessoa conforme suas particularidades. Então, embora eu tenha tido uma vida acadêmica relativamente conturbada do ponto de vista de comportamento, sempre me senti muito abraçado pelo colégio. Além disso, penso, da mesma forma que minha mulher, que é importante a questão de não haver um encaminhamento religioso, de se respeitar todas as religiões, e as outras diferenças, desde a pessoa que é multimilionária até quem não tem tantos recursos, todos convivendo, de uma forma que se vê muito no Rio de Janeiro. Acho que o Andrews é um colégio que tem a cara do Rio, que celebra a diversidade e a riqueza cultural.

 

Importância do Andrews na sua vida

Para mim foi importante essa Educação no sentido mais amplo que simplesmente ensinar as disciplinas. O colégio transmitiu, de alguma maneira, valores. O colégio foi muito importante pelo que vivenciei aqui.

 

 

 

Andrews pensa diferente / faz diferença

O Andrews sempre esteve na vanguarda. É um colégio que está sempre se preparando para o futuro, tanto academicamente quanto em seu lado humano. Se você não está dois passos à frente, você fica para trás, e o Andrews transmite essa preocupação de estar no presente pensando no futuro. Essa é a fórmula que fez com que o colégio fosse se renovando sem perder os princípios básicos que orientam sua filosofia.

 

O que fez o Andrews chegar aos 100 anos

O colégio fez ajustes na rota, mas não mudou o caminho. Isso indica que o caminho estava certo, embora, como tudo na vida, precise de ajustes. Isso contribuiu para sua longevidade.

 

Andrews do futuro

Quem melhor pode responder essa pergunta é o próprio Andrews, mas minha expectativa é a de que é que ele continue seguindo esse mesmo caminho vitorioso, que prossiga se preocupando com a Educação, com o aluno, e com seus princípios, acima de tudo.

 

Fatos marcantes e lembranças

Tive professores muito marcantes: a Salvadora, mãe do Helvécio, que hoje é professor de Educação Física, era uma excelente professora de Ciências. A Antonieta, professora de Matemática, era linha dura, quando ela entrava na sala nós tínhamos que levantar. Até nisso se pode ver que o colégio tem essa marca da diversidade, pois esse era um costume diferente do ambiente como um todo. Lembro-me da Gilda, logicamente, que foi a minha primeira professora aqui, e da Marisa, acho que era diretora.

Lembro do Campão, onde jogávamos bola, ainda de cimento, não era essa quadra high-tech que existe hoje em dia. No final o “seu” Milton apitava e nós voltávamos para a sala suados. Como os garotos, hoje em dia. As coisas não mudam muito.


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